quarta-feira, 31 de março de 2010

PALAVRAS EMPRESTADAS 66


LFHDLFG
"Gondor! Gondor, between the Mountains and the Sea!
West Wind blew there; the light upon the Silver Tree
Fell like bright rain in gardens of the Kings of old.
O proud walls! White towers! O winged crown and throne of gold!
O Gondor, Gondor! Shall Men behold the Silver Tree,
Or West Wind blow again between the Mountains and the Sea?"
Cântico de Aragorn - The Lord of The Rings - J.R.R. Tolkien
lfkdlçkf
"To Isengard! Though Isengard be ringed and barred with doors of stone;
Though Isengard be strong and hard, as cold as stone and bare as bone,
We go, we go, we go to war, to hew the stone and break the door;
For bole and bough are burning now, the furnace roars - we go to war!
To land of gloom with tramp of doom, with roll of drum, we come, we come;
To Isengard with doom we come!
With doom we come, with doom we come!"
Cântico dos Ents - The Lord of The Rings - J.R.R. Tolkien
fjdlkfj
"Where now are the Dúnedain, Elessar, Elessar?
Why do thy kinsfolk wander afar?
Near is the hour when the Lost should come forth,
And the Grey Company ride from the North.
But dark is the path appointed for thee:
The Dead watch the road that leads to the Sea."
Mensagem de Galadriel para Aragorn - The Lord of The Rings - J.R.R. Tolkien
jfkldf
"Legolas Greenleaf long under tree
In joy thou hast lived. Beware of the Sea!
If thou hearest the cry of the gull on the shore,
Thy heart shall then rest in the forest no more."
Mensagem de Galadriel para Legolas - The Lord of The Rings - J.R.R. Tolkien
lfkçdlf
"Lockbearer, wherever thou goest my thought goes with thee. But have a care to lay thine axe to the right tree!"
Mensagem de Galadriel para Gimli - The Lord of The Rings - J.R.R. Tolkien
fdlkfjl
"Arise now, arise, Riders of Théoden!
Dire deeds awake, dark is it eastward.
Let horse be bridled, horn be sounded!
Forth Eorlingas!"
Rei Théoden - The Lord of The Rings - J.R.R. Tolkien

terça-feira, 30 de março de 2010

Fetiche #16

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se lhe atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.

jdfkl
"There was a demon that lived in the air. They said whoever challenged him would die. Their controls would freeze up, their planes would buffet wildly, and they would disintegrate. The demon lived at Mach 1 on the meter, seven hundred and fifty miles an hour, where the air could no longer move out of the way. He lived behind a barrier through which they said no man could ever pass. They called it the sound barrier." - The Right Stuff
lkfnbçlf

dçfkçdl
[MIG]
1. Abreviatura poderosa, enigmática e mítica > 2. Abreviatura dos dois criadores, Artem Mikoyan (M) e Mikhail Gurevich (G). O "i" do meio significa "e" em russo > 3. Ágil e potente maravilha tecnológica tornada famosa nos anos 80 pelo filme Top Gun > 4. Nunca acontecerá, até porque não deveria nunca passar nos testes cardíacos, mas continua a ser um sonho de adolescente voar num deles > 5. Há melhores, bem sei, e mais potentes, mas foi o MIG que eu sempre quis, o MIG, o MIG, o MIG, ok? > 6. Hochu letatʹ na Mig, ok? Yestʹ problemy?

segunda-feira, 29 de março de 2010

'Till I Found You

O Mundo Colapsa 16
kfçdlf
kfçldkf
09/02/2030
ºçldº
Guardian-Angel,
Time. What is that? I've lost track of time. Seconds are like minutes, minutes go by like hours and hours seem like days. Yesterday was Monday, or was it Tuesday? It must have been Monday because the food supplies arrived. I looked at myself in a mirror and I didn't recognize who I saw. I guess I'm no longer Tuesday. I'm a soldier now. A lost soul. But it's so much better this way. I still don't know where I'm going, but I have a place of my own. Even if it's Hell itself.
Tuesday
çldçºsd
15/02/2030
sçºldºçs
Guardian-Angel,
I have a fantasy. When I die, someone will ask me what is the one thing my life was worth living for. And I will answer - you. Knowing you, being with you, feeling you, talking to you, listening to you, loving you. But that's over now. And I have to live with that for the rest of my days in this world. My consolation is that those days wont be many, now. I hope you find what you were looking for. I really hope that.
Tuesday
çdlsç
2200, Inverno, 20.51 GMT
çºlfçºd
Someone wants to communicate.
DCC Chat
çldºdçf
Dormir. Nem a dormir conseguia ter descanso. O sistema de hibernação alertava qualquer tentativa de comunicação automaticamente, se fosse Code Red. E era quase sempre, a não ser que lhe quisessem pedir o raio da fotografia emprestada, ou falar sobre a porra do comportamento das margaridas sob a influência dos raios gama, e ninguém falava dessas coisas. Ninguém gostava de dissertar sobre sentimentos. Era um sistema de auto-defesa que todos haviam assimilado inconscientemente no início, sem ser preciso acordar nada. Qualquer conversa sobre as suas vidas passadas ou qualquer desabafo podia pôr em perigo tudo, porque bastava descuidarem-se nalgum pormenor para o sistema lhes cair em cima.
Mas era mais do que isso. Era também um sistema de auto-preservação pessoal. Não valia a pena porem-se com reminiscências sentimentalóides sobre vidas que haviam desaparecido há dois séculos atrás, pessoas que já não existiam nem sequer em registos. Já bastava os pensamentos que os acompanhavam todos os dias, todas as horas.
çlºçdf
System Hybernation Interrupted
System On.
Cheking Ident
Status: On-Line
Identity: Code Red
Translation: too-sexy-to-my-shirt
kdflfk
«too-sexy-to-my-shirt» hey
«Júpiter» hey
«too-sexy-to-my-shirt» o q é q se passa?
«Júpiter» o q foi?
«too-sexy-to-my-shirt» como é q podes tar a dormir numa altura destas pa??
«Júpiter» dormindo
«too-sexy-to-my-shirt» há CM daqui a 4 horas
«Júpiter» já sei
«too-sexy-to-my-shirt» essa garina ainda tá aí...
«Júpiter» ???
«too-sexy-to-my-shirt» a tua garina
«Júpiter» o q tem?
«too-sexy-to-my-shirt» nunca a esqueceste...
«too-sexy-to-my-shirt» hey
«Júpiter» o q foi? já acabaste?
«too-sexy-to-my-shirt» tás te a cagar p isto porque n a podes trazer de volta mas...
«too-sexy-to-my-shirt» mas...
«too-sexy-to-my-shirt» mas...
«Júpiter» mas o q?
«too-sexy-to-my-shirt» e se ... ela continuou?
«Júpiter» não continuou
«Júpiter» não sabia
«Júpiter» vou dormir
«too-sexy-to-my-shirt» podia saber ...
lfkdçlf
DCC Chat Off.

domingo, 28 de março de 2010

Macro Secrets 31

fdfjk
Dancing is the closest possible to the intangible

sábado, 27 de março de 2010

MORMORIOS DI FIRENZE X

O Duomo
lfjldkf
djfkld
O Duomo ergue-se redondo no meio do casario. Redondo e orgulhoso. Redondo e baixo, mas em terra de cegos quem tem olho é rei.
O Duomo tem olho grande, abobadado. E por isso o Duomo é rei em Florença.
ºçhlçºfgh
hçlgçºhl
Sobe-se ao Duomo por escadas estreitas, escuras e intermináveis - 463 degraus, para ser mais precisa.
lkhlçfgh
çºghlçºfgl
Uma vez lá em cima, é-se dono de Florença. Mas apenas por breves momentos. Recordemos - Florença não se entrega assim a ninguém. Apenas nos dá essa sensação.
ºçglçºfg

lºfgçh
Lá em cima somos reis, com o Duomo. Imperadores dessa maré vaza renascentista que se espraia, cor de tijolo até ao abraço das montanhas.
lçkçglf

çgkçfglhk
O Duomo guarda todos os segredos do Berço, escondidos no arco-íris dos seus vitrais,
çºglºfçlg
gfçldgçflg
na geometria dos seus arcos ogivais,
flçgklçfg
gçºlfçºglf
nas frestas dos seus frescos abobadados.
ºgçflgk
fkçlkg
No Duomo todos os florentinos sussurram, desde séculos passados, os seus desejos mais secretos, que se esvaem em fumo de velas na direcção do infinito.
çlkdflçdfk

sexta-feira, 26 de março de 2010

EM BUSCA DE PALAVRAS 102

Os Índios e a Morte
jldkf

klfjld
Os índios Sioux depositam os corpos dos seus mortos em plataformas no topo de árvores, para que sejam limpos pelos pássaros e outros animais antes do seu enterro final na terra, sob a forma de esqueleto.
çfkl
É habitual na mitologia de várias tribos índias do continente americano, existirem casamentos entre pessoas vivas e fantasmas
çfjskldf
Para os Caddo, um povo nativo da região leste do Texas, não existia morte. No entanto, os bebés não paravam de nascer e não tardou que a Terra estivesse a abarrotar de gente. Os membros mais velhos da tribo reuniram-se para discutir o problema e sugeriu-se que talvez fosse uma boa ideia se as pessoas morressem durante algum tempo e regressassem mais tarde à Terra. O Coiote compareceu e ficou impaciente com o acordo. Se as pessoas morressem temporariamente, afirmou, isso apenas adiaria o problema. A população continuaria a crescer na sua ausência e, assim que regressassem, o mundo enfrentaria a pior das crises, pois não haveria aliemento para todos. Perante este argumento, o conselho não conseguiu consenso - embora admitissem que o Coiote tinha razão, não podiam aceitar que os seus entes queridos se perdessem para sempre. Decidiu-se, por isso, que os mortos deveriam abandonar este mundo durante algum tempo e depois regressar. Foi construída uma "casa medicinal" para onde os espíritos seriam conduzidos pelos cânticos do sacerdote, uma vez terminada a sua viagem pelo reino da morte. Quando o primeiro homem morreu, os sacerdotes esperaram 10 dias e chamaram o seu espírito de volta. Ele foi visto, um remoinho soprando no céu. À medida que se aproximava da casa, no entanto, o Coiote fechou-lhe a porta. Desviado, o tornado prosseguiu na direcção do esquecimento. A partir de então, a morte tem sido um estado permanente. Os Caddo consideram os tornados como as almas errantes dos mortos e o Coiote doi expulso, tornando-se um renegado.
kfjljg
Para os índios das pradarias americanas, o cavalo era tão importante como o barco para os Vikings. Quando um guerreiro Sioux morria, muitas vezes o seu cavalo preferido era sacrificado juntamente com o seu corpo, para poder transportá-lo para a terra dos mortos.
jfgkljg
Em geral, os nativos americanos parece não terem tido qualquer noção de uma existência para além da terrena. Acreditavam que os mortos simplesmente se extinguiam como em fumo, podendo continuar a viver mas apenas na memória dos seus entes queridos. Era um credo austero, mas não necessariamente triste - se a morte não trazia nenhuma promessa, também não carregava nenhuma ameaça.
kfçdlkf
retirado de "The History of Death" - Michael Kerrigan

quinta-feira, 25 de março de 2010

MURMÚRIOS DO PARAÍSO XVI

Os Caças
fdlkfj

lkfjkldf
Nem só de bucolismo vive o Paraíso.
Em tempos remotos, este mesmo Paraíso costumava ser invadido por pássaros grandes, poderosos e ágeis.
jlkjk
kllkjkl
Precisamente às 7 da manhã de um dia perfeitamente pacato, os habitantes e visitantes do Paraíso eram brutalmente arrancados a um sono justo por um som assustador - o som da barreira do próprio som a ser quebrada.
lkkl
kçplç+
O que foi isto? perguntavam-se, aturdidos, os pobres incautos em seus leitos fofos, estremunhando pela madrugada, ainda o sol não ia alto. É um pássaro? É um super-homem? Não, pelos deuses! são os danados dos caças da base ali para os lados do Alentejo que decidem brincar em procissão rasante pelos telhados do Paraíso e roubar sossegos merecidos.
"Porra!" era o que mais se ouvia pelo Paraíso nesses dias. Um coro de porras e um baque colectivo de batimentos cardíacos acelerados que, como uma onda humana, ia assaltando os peitos dos veraneantes em sucessão, à medida que o raio dos caças passavam.
Alguns conseguiam regressar aos braços de Orfeu, após mais algumas injúrias proferidas com voz cavernosa debaixo dos cobertores. Para outros, infelizmente, a manhã teria sido completamente arruinada.
Os malucos dos caças faziam de propósito. Sabe-se até de fonte segura que havia um prezado senhor-piloto que costumava rasar o Paraíso exactamente sobre o areal vespertino, só para se exibir frente à sua mais que tudo.
jljl
joijoi
Hoje em dia os malucos foram proibidos de rasar o Paraíso ou então cansaram-se. Nunca mais foram ouvidos por estas partes. Já que vistos era coisa rara, porque quando o incauto veraneante se levantava e corria para a varanda para lhes mostrar um dedo, já os doidos haviam cruzado a linha do horizonte para nunca mais serem vistos.
oijoij

quarta-feira, 24 de março de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 89

Pegada Ecológica
fdçlf

lfçkçd
NÃO FAÇO RECICLAGEM!!!!! Pronto, já confessei. Uff!!! Tirei um peso de cima dos ombros. Agora o mundo inteiro vai saber que sou uma pária poluidora.
Para além disso...
Ocasionalmente tomo longos banhos de imersão, nos quais gasto certamente mais de 10 litros de água potável.
Deixo sempre a torneira aberta enquanto lavo os dentes, porque se a fechar sinto que me falta qualquer coisa - aquele som de água a correr, que me acompanha desde a infância.
Lavo a louça com a água a correr porque infelizmente os ralos do lava-louças da minha cozinha não têm tampas que prendam a água (e sim, já andei feita doida a correr as capelinhas todas das drogarias de Lisboa sem sucesso, até que, vencida, desisti).
Lavo a roupa a qualquer hora do dia e estou-me pouco lixando para as horas económicas da EPAL.
Não uso pilhões e deito as pilhas no lixo normal.
Gasto resmas de papel normal porque, não só detesto o mau acabamento do papel reciclado e aquele ar "acabei de ser feito na lixeira municipal" que tem, como detesto usar folhas de papel que já tenham algo escrito nas costas.
Fumo cerca de 1 maço de cigarros por dia.
Nunca desligo as fichas dos aparelhos eléctricos durante a noite ou quando não estou em casa (mentira: passei a desligar tudo ou quase tudo desde que tenho um gato doido em casa).
E, não menos importante, tenho uma aversão total a pessoas ditas "verdes" - são chaaaaaaatos e armados em intelectualóides pá! que só à bofetada ...
kflçdf
Em contrapartida ...
Já fui mãe adoptiva de um golfinho escocês cujo nome não recordo mas devia ser algo parecido com Flipper ...
Assino a National Geographic há 9 anos (parte do dinheiro da minha assinatura reverte para projectos de investigação e conservação patrocinados pela revista - pelo menos é isso que eles me fazem o favor de lembrar de vez em quando).
Não uso automóvel, desloco-me para todo o lado a pé ou de transportes públicos.
Tomo duches de 5 minutos.
É raro viajar de avião (aqui vivo na esquizofrenia total - por um lado é infelizmente, porque isso significa que não viajo tanto como gostaria, mas por outro é felizmente, porque tenho pavor de viajar de avião).
E, se quisermos ir ainda mais longe, não tenho filhos, ou seja, nunca contribuí para um dos maiores flagelos mundiais - a sobrepopulação.
dfkldçf
Contas feitas, parece-me que a minha pegada ecológica não é assim tão grave quanto isso, afinal de contas ...

terça-feira, 23 de março de 2010

AS TRIBOS DE ANDRÓMEDA

Navajo
fkdçlfk


fdjkfl
"Thoughts are like arrows: once released, they strike their mark. Guard them well or one day you may be your own victim."

Provérbio Navajo
dfjdklf

Os Navajo, como os Apache, migraram para a região do Arizona/Novo México desde o Canadá e o Alasca, algum tempo antes da chegada dos Espanhóis ao Sudoeste do Continente Americano, no século XVI.
Os Navajo eram originalmente um povo nómada, constituido por caçadores, mas com a introdução de ovelhas, cabras e cavalos pelos Espanhóis, desenvolveram uma economia pastoral, cultivando também pomares e jardins; também a captura de mulheres da tribo Pueblo introduziu nos Navajo a agricultura, a tecelagem e novos rituais religiosos.
A organização familiar dos Navajo era matrilocal e matrilinear, tendo o recém-esposo que deixar a sua família para ir residir com a da sua esposa. A mulher podia pôr fim ao casamento simplesmente enviando o marido de volta para a sua família. Era comum um marido ter mais do que uma mulher, sendo a segunda frequentemente a irmã da primeira, na esperança de que este arranjo evitasse fricções entre as mulheres.
Tradicionalmente estavam identificados apenas 4 clãs Navajo, mas no século XX já existiam 75, divididos em 9 grupos principais. Duas pessoas do mesmo clã ou de clãs relacionados estavam proibidas de casar, pois era considerado incesto. Os membros de um clã relacionavam-se de forma muito próxima, utilizando os termos "irmão" ou "irmã" entre si. Não conseguir cuidar dos membros da sua família era considerada uma ofensa gravíssima e este sentido de obrigação é interpretado não como um dever, mas como um privilégio.
Ainda assim, existe também um sentido muito forte de individualismo ou auto-suficiência. Cada Navajo passava muito tempo sozinho, frequentemente em território hostil, onde a incapacidade para agir de forma independente podia ser fatal. Esta experiência pode explicar porque motivo deus é definido em termos de ordem ou controlo, enquanto que o "mal" é o caos ou a perca de controlo.
Em 1863 o General James Carlton ordenou a retirada dos Navajo para uma reserva chamada Bosque Redondo, no Novo México. A táctica usada foi destruir todos os seus meios de sobrevivência: o gado foi morto, os poços foram envenenados, as culturas e pomares destruídos. Mais de 8.000 Navajo foram forçados a caminhar cerca de 500 quilómetros. Os que não conseguiam acompanhar a caminhada, "alguns aleijados e crianças ... eram mortos a tiro". O objectivo era que abandonassem os seus modos selvagens e se tornassem pequenos homens brancos. Em 1868, no entanto, foi-lhes permitido regressar ao seu território, tendo sido assinado um tratado que definiu as fronteiras da nação Navajo. Hoje em dia esse território é constituído por cerca de 70.000 quilómetros quadrados.
dfkld
No Universo Navajo existem vários mundos. Há 4 submundos, o mundo onde vivemos, o céu e um mundo mais elevado chamado a Terra-Para-Além-do-Céu; assim, o nosso mundo é o quinto. Estes mundos constituem hemisférios, cada um deles suportado por pilares concebidos a partir de pedras preciosas. Os pilares, cujo número varia, estão dispostos em cada uma das 4 direcções (norte, este, sul e oeste). Estes pilares são chamados Aqueles-Que-Se-Erguem-Sob-o-Céu e são considerados como deidades. O espaço entre os hemisférios é preenchido por estrelas, enquanto que cada hemisfério sucessivo é um desenvolvimento do que lhe precede e, por isso, maior. Os pilares são também pontes que ligam os diferentes mundos.
A principal divindade é o Sol, que gera e cria as coisas. Tem sido sugerido que muitos, senão todos os deuses Navajo são aspectos diferentes do Sol.
Também existem diferentes explicações para a origem do Homem. Uma delas conta que os seres humanos foram transformados a partir do milho. Outro relato conta que Mulher Que Se Transforma, uma das divindades dos Navajo, esfregou pedaços da sua pele uns contra os outros, criando os 6 grupos de pessoas que subsequentemente formaram os diferentes clãs Navajo.
A sua relação com a Terra é descrita como "Estas (sagradas) montanhas são o nosso pai e a nossa mãe. Provimos deles; dependemos deles. Cada montanha é uma pessoa. Os cursos de água correm nas suas veias e artérias. A água neles é a sua vida, tal como o sangue nos nossos corpos."
Entre os inúmeros seres que podem auxiliar os homens, estão animais e pássaros que servem frequentemente de mensageiros. Os animais domésticos são considerados inferiores, vistos como propriedade, ao contrário dos selvagens.
O Coiote é a antítese da ordem, ou do "bem". É descrito como cobarde, desonesto, libertino, pouco fiável e amoral e é, por isso, desprezado.
Os Navajo não têm noção da imortalidade. Quando as pessoas morrem, a sua personalidade permanece no corpo e o defunto torna-se uma "parte indefenível do todo universal". No entanto, enquanto que parece não existir uma vida para além da morte e a noção de imortalidade pessoal ser quase universalmente repudiada, parece haver alguma forma de imortalidade através da "continuação biológica" - a perpetuação dos pais nos seus filhos.
Apesar de temerem os mortos, os Navajo gostam de falar sobre a vida, as boas acções e os feitos dos defuntos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

MAGIC MOMENTS 99

DVD 6 - Dedicatórias Verdadeiramente Dedicadas
ldçfl

Para todos os agnósticos e ateus deste mundo. Porque é difícil, sobretudo para os que foram ensinados a acreditar desde tenra idade, dobrar a esquina da lavagem cerebral e começar a pensar por nós próprios.
lfkdlç

kçlkçl
If God had a name, what would it be
And would you call it to his face
If you were faced with him in all his glory
What would you ask if you had just one question
ºljçh
And yeah yeah God is great yeah yeah God is good
yeah yeah yeah yeah yeah
ºçº~jç
What if God was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus
Trying to make his way home
lgºçflh
If God had a face what would it look like
And would you want to see
If seeing meant that you would have to believe
In things like heaven and in jesus and the saints and all the prophets
ºçu~yç
And yeah yeah god is great yeah yeah god is good
yeah yeah yeah yeah yeah
ºluºyçul
What if God was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus
Trying to make his way home
He's trying to make his way home
Back up to heaven all alone
Nobody calling on the phone
Except for the pope maybe in rome
ljºçulj
And yeah yeah God is great yeah yeah God is good
yeah yeah yeah yeah yeah
lºjçlj
What if god was one of us
Just a slob like one of us
Just a stranger on the bus
Trying to make his way home
Just trying to make his way home
Like a holy rolling stone
Back up to heaven all alone
Just trying to make his way home
Nobody calling on the phone
Except for the pope maybe in rome

domingo, 21 de março de 2010

PALAVRAS EMPRESTADAS 65


FJDKLS
"OUT of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
kfçdl
In the fell clutch of circumstance

I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
fººdçflºç

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
flçºdlf

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul."
William Ernest Henley

sábado, 20 de março de 2010

Fetiche #15

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se lhe atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
jdfkl
"To stay interested in acting, I have to keep trying stuff I've never done before." - Jessica Lange
lkfnbçlf

çfldkç
[Jessica Lange]
1. Nome ultra-feminino > 2. Ser intenso > 3. Sinónimo da mais absoluta, pura e precisa sensualidade > 4. Mulher-ninfa-Mulher > 5. Eu quero renascer como Jessica Lange, por favor > 6. Qualquer coisa em que ela entre, por mais estúpida que seja, é sempre sublime quando a câmara pousa nela > 7. Mulher irresistível, não porque seja fisicamente deslumbrante, mas porque é interiormente estonteante > 8. Mulher devidamente sintonizada com o seu lado Fêmea > 9. Actriz absoluta, magistral, poderosa, frágil, irrequieta, nervosa, sensual, mãe, mulher, filha, irmã, lutadora, vítima, sex-symbol, histérica, doente, inteligente e tudo o que possamos desejar

sexta-feira, 19 de março de 2010

'Till I Found You

O Mundo Colapsa 15
çlkdçs

dçkçdf
2200, Inverno, 14.46 GMT
fdçldsºf
Mas ele tinha razão. E como sempre, arrumara-o com a classe de um líder, sem lhe deixar sequer oportunidade de resposta. Porra! Detestava aquele Krueg.
O que o Krueg tinha podia ser um fósforo aceso no fundo do túnel. Durante duzentos anos não tinham conseguido nada. E agora isto. Duzentos anos duma porra! Até parecia que tinham andado a dormir. E ele estava cansado. Cansado de dormir e de sonhar. O ser humano era um ser estúpido e patético. Por mais que se enterrasse em bytes nunca iria conseguir esquecer-se que um dia pertencera a essa espécie.
lfkjflk
Um dia, no longínquo ano de 2030, ligara a televisão e toda a sua vida se desmoronara. Ou, por outra, toda a sua vida começara a ganhar um outro sentido, que fazia mais sentido a cada dia que passava. Houvera rumores, primeiro apenas isso. Que a guerra do Kosovo escondia algo. Estes rumores, é certo, não eram mais do que finíssimas películas de suspeita que circulavam por todo o lado, sobretudo na rede. Falava-se em experiências escondidas dos olhares comuns. Experiências genéticas a processarem-se no interior mais profundo das florestas eslavas. Ele anotou. Era um homem previdente. Não deixava passar nada, mesmo que fosse a coisa mais ridícula do mundo. Fazia colecção de teorias da conspiração por desporto. Não era por acaso que passava horas a fazer port scanning a computadores alheios. Por espírito de cruzada, é certo. Também sabia que a comunidade que fazia circular essas informações era uma casta à parte. Ela chamava-lhes os Cavaleiros do Século XXI ...Desenhou um Charlie Brown. Puf! O CB foi substituído pelo Snoopy. E o Snoopy pelo Iron Man. Hackers. Ainda hoje sentia o peso da responsabilidade de pensar em tal palavra. Se o seu pensamento, inadvertidamente, se lhe escapasse para linguagem binária, nem teria tempo de ter qualquer outro pensamento. Ou, se o tivesse, tê-lo-ia no Cemitério Virtual, rodeado de Suzys e outros ARLIs, poucos mas bons, que lá estavam a pastar como no Inferno de Dante, de cabeça enterrada.
fklçf
O hacktivism começara a fazer circular páginas fantasma com esta simples mensagem:
Beware of those who
Say will protect you
Their genes are no good
They're made of fast food
And they're playing around with yours
çlfdlçf
Isto durou uns meses. Quando começou a juntar as peças todas, queria que fosse verdade. Queria, porque o seu plano era simples. Queria desaparecer, porque tudo deixara de fazer sentido.
Experiências com genes humanos. Andavam a fabricar seres humanos na Juguslávia. Nada de novo. Sabia perfeitamente que, mesmo antes do fenómeno da ovelha Dolly, já alguns mavericks negros da comunidade científica se haviam aventurado por esses campos. Matavam-nos à nascença, como frangos em aviários. Alguns eram usados para tráfico de pedofilia, vídeos de morte e tráfico de órgãos para países árabes e dirigentes africanos cheios de papel. Nada de novo. Nada que o seu estômago não aguentasse, com a ajuda de um bom chá verde.
Mas as finas películas de suspeita postas a circular por alguns hackers juguslavos, falavam de outra coisa. Fabrico de máquinas humanas, à revelia de todos os governos, com o envolvimento de funcionários da ONU. Manutenção da guerra para encobrir essas experiências. C. não os entendia. Nunca fora hacker, apesar de poder sê-lo. Era um Larva. Perdera o comboio. Não tinha tempo. E mesmo que o apanhasse, nunca pertenceria a essa casta que seguia com olhos de coruja. Porque é que não faziam nada? Porque é que se fechavam sobre si próprios, nos seus redutos insuspeitos, nos seus canais secretos, ligados semanas inteiras às porras dos computadores artilhados até à medula? E se não pretendiam fazer nada, porque é que se armavam em deuses do ciber espaço, em consciência dos cibernautas, numa pseudo-guerra que só servia para lhe atazanar os miolos?
dçdl
Um dia ligou a televisão. O mundo estava em guerra. Abriu o jornal. O mundo continuava em guerra, gravada a letras gordas nas primeiras páginas. E eles limitaram-se a dizer
We warned you
Nobody listened
Don't come cryin'
We will be dyin'
Ressurection awaits
fkdlçf
Não tinha ninguém. A mãe morrera poucos meses antes, parecendo adivinhar que não valia a pena esperar pelo futuro. O pai já se fora há muitos anos. E ele próprio morrera há uns meses atrás ...
ºçlfçºd
Ressurection awaits.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Macro Secrets 30

fjldkf
The lord works in mysterious ways ...

quarta-feira, 17 de março de 2010

MORMORIOS DI FIRENZE IX

O Carabinieri - Parte I
lkfdçlf

jfldkf
O Carabinieri não está habituado aos métodos e processos além-fronteiras.
Profilers! Hmmpfff!
Ele escarnece desses seres que julgam que por se tentarem imiscuir na mente dos que perseguem, poderão antecipar comportamentos e prever modus operandis. Modernices ...
Apenas servirão para os conduzir a um lento processo irreversível de loucura profunda e negra, como a dos monstros que estudam.
ÇSLºÇSD

SǺ~ÇSDÇSD
O bom investigador baseia-se em pistas e pormenores. Um olho clínico e ouvidos apurados. As discrepâncias estão nas entrelinhas das histórias que todos contam. Há sempre pistas, mesmo quando são inexistentes. Isso é também uma pista.
LºÇLD
DºÇLKºÇD
Para quê mergulhar nas profundezas interiores do Demo, quando basta examinar-lhe o rasto com minúcia? Além do mais, fede sempre a enxofre.
ÇDºÇD

DLºÇD
E que palhaçada era aquela de um homem escapar de uma prisão de alta segurança num país que tem a mania de ser o supra-sumo do estudo da criminalidade? Onde estavam os profilers, agora? Do outro lado do Atlântico, com o rabo entre as pernas.
LKÇLK
LºÇL
Seguiu o Doutor pelas estreitas ruas da cidade. A sua cidade! Ainda estava para nascer o monstro que iria aterrorizar Florença enquanto ele fosse Inspector-Chefe dos Carabinieri. Só por cima do seu cadáver.
Claro que o Inspector Rinaldo não poderia imaginar quão profético era aquele seu pensamento ...
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inspirado no personagem Rinaldo Pazzi, criado por Thomas Harris

terça-feira, 16 de março de 2010

EM BUSCA DE PALAVRAS 101

Laboratório de Personagens 2
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I played with death for a long time. Now death is knocking hard on the door. I want to send it away. I want to scream at it to get the fuck away. To leave me alone. I don't want to play anymore, I tell it.
But death is deaf and blind. Like an animal, it uses its smell to track me down. It senses fear and fear is like an addicting elixir, and so death remains outside the door.
I hear it. It says: "Game Over. I've come to collect."
Like a wild, hungry wolf, death scrapes its sharp claws on the door and it doesn't give up.
You played for too long. Too long. The fun is over.

segunda-feira, 15 de março de 2010

MURMÚRIOS DO PARAÍSO XV

O Pôr-do-Sol
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No Paraíso, todos os Pôres-do-Sol são acontecimentos de grandiosidade bíblica e simplicidade perturbadora.
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Qualquer céptico se torna subitamente adorador do Deus Sol.
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Qualquer zero à esquerda em artes plásticas fica subitamente inspirado para pintar um Manet, um Van Gogh ou mesmo um Turner.
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Os Pôres-do-Sol no Paraíso inventam cores que o Homem ainda não nomeou e transbordam emoções que o Homem ainda não sentiu.
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Foi aqui (como diria o prezado Professor Hermano Saraiva) que o grande poeta irlandês Yeats, não tenho dúvidas, se inspirou para escrever a sua obra-prima "He Whishes for the Cloths of Heaven".
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Qualquer habitante ou visitante do Paraíso sabe que, todos os dias existe um período de meia hora sagrada ao final do dia, em que as agendas de todos devem estar totalmente livres de compromissos. Que outra coisa pode ser mais urgente do que não perder mais um Ocaso do Paraíso?
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Deslumbre-se, por isso, com as cores misturadas em godés celestiais por anjos traquinas e melancólicos.
Shiuuuuuu ... As palavras agora já estão a atrapalhar ...
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domingo, 14 de março de 2010

PALAVRAS ESTÚPIDAS 88

James - Parte III
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Second round.
Decidi inteirar-me sobre a Odisseia de Homero, antes de prosseguir a minha odisseia joyceana. Não, não bastou ler a introdução. É preciso mesmo perceber onde o senhor se foi inspirar.
(Suspiro)
Resumo da Odisseia: Telémaco, o filho de Ulisses, suportando mal a presença dos pretendentes da mãe Penélope, enquanto o pai está ausente, decide ir em busca dele. A Odisseia é a história das viagens de Ulisses e da busca do seu filho. Quando regressam, Ulisses disfarça-se de mendigo com a ajuda de Telémacos e vence os pretendentes de Penélope, matando-os.
O simbolismo da Odisseia está presente em vários aspectos: o facto de Ulisses se transformar por acção da Deusa pode significar que o ser humano está em contínua mudança, que há forças misteriosas que nos podem ajudar a vencer perigos que achamos invencíveis e que a nossa aparência, a maneira como nos vêem ou nos vemos a nós próprios é subjectiva, transformando-nos conforme o olhar que sobre nós incide.
Hmmmmm. Começo a perceber algumas coisas ...
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Na introdução se diz que a utilização da Odisseia foi a tentativa de Joyce conseguir "impingir" um texto revolucionário sob a respeitável capa de uma obra antiga e universalmente aceite.
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Entretanto, descobri uma coisa interessante e fascinante - apesar de perceber apenas 40% do que estou a ler, mesmo assim dá-me prazer prosseguir a leitura, como se estivesse a ser levada por uma doce corrente de palavras. Sinto-me flutuar ou boiar sobre o texto de Joyce, suavemente.
Descobri também que partilho a obssessão de Joyce por listas, apesar de não chegar ao exagero que o próprio pai de James descreveu: "Se aquele tipo fosse atirado para o meio do Sahara, sentar-se-ia, seria Deus e faria um mapa disso."
Descobri ainda que, para se tirar o melhor partido deles, os textos de Joyce devem ser lidos em voz alta - algo que faço sempre porque adoro ler em voz alta. Joyce, diz-se, teria preferido seguir uma carreira musical em vez da literária. Os seus textos são como sinfonias de palavras, em que cada uma delas é colocada exactamente no sítio onde deverá estar para que até o som do que se lê tenha um sentido determinado. Muito provavelmente é por isso que me sinto embalada pelo texto.
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Ao segundo round James já não está lá em cima a olhar para o infinito. Quer dizer, continua lá em cima, claro, mas agora estendeu-me a mão. Ou a batuta. E eu prossigo. Obedientemente. Fascinada, assustada e embalada. Thank you, James.

sábado, 13 de março de 2010

AS TRIBOS DE ANDRÓMEDA

Masai
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"Enkong'u naipang'a eng'en" (Sábio é o olho que viajou)
Provérbio Masai
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Pensa-se que os Masai existem como povo desde há 3000 anos atrás. A sua história é, no entanto, limitada ao que se conhece desta tribo apenas nas últimas centenas de anos. Pensa-se que os Masai migraram desde o vale do Nilo no início do século XVI e que durante um período de 200 ou 300 anos se fixaram no Grande Vale do Rift.
Os guerreiros Masai eram uma força formidável na região, responsáveis por muita da expansão territorial, à medida que conquistavam território vizinho ou roubavam o seu gado. Até os comerciantes de escravos árabes se mantinham afastados dos Masai.
Mas os poderosos Masai sofreriam um revés no final de 1800. A sua população foi devastada por anos de seca e epidemias como o sarampo, e as suas terras foram-lhes retiradas pelo governo queniano. O território foi também reduzido com a chegada dos colonos brancos, que reclamaram terras para construir os seus ranchos. Cerca de dois terços do território pertencente aos Masai foi-lhes retirado.
Para além de tudo isto, também os missionários tentaram "civilizar" os Masai, cujos hábitos primitivos chocavam a população branca. Actualmente, um grande número de Masai converteu-se ao Cristianismo, sem no entanto terem modificado as suas tradições culturais.
Muitos Masai trabalham hoje em dia como guias turísticos ou atracções artísticas e na arte da joalharia.
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Os Masai acreditam num único Deus, a quem chamam Ngai (Céu). Este não tem género masculino ou feminino, mas parece assumir variados aspectos. Existem 2 manifestações de Ngai: Ngai Narok, que é benevolente e negro; e Ngai Na-nyokie, que é furioso e encarnado, como os Ingleses.
Ngai é o criador de todas as coisas. No início, era um só com a terra e possuía o gado. Mas a certa altura, a terra e o céu separaram-se e por isso Ngai deixou de viver entre os homens. No entanto, como o gado precisava da erva da terra para sobreviver, Ngai enviou-o de regresso para os Masai, através das raízes aéreas da figueira sagrada, e disse-lhes para tomarem conta dele. Esta história é usada pelos Masai como desculpa para se apoderarem do gado de tribos vizinhas. Qualquer outro tipo de perseguição, sem ser a relacionada com a pastoral, é considerada um insulto a Ngai.
Nenhum Masai abre o chão, nem mesmo para lá colocar um corpo, uma vez que aquele é sagrado. Da mesma forma, também a erva é considerada semi-sagrada e é empunhada na mão como um sinal de paz e usada para abençoar rituais. O gado desempenha um papel importante em rituais como a iniciação, a passagem para outra idade ou o casamento, sendo sacrificado como um símbolo de união entre o homem e Deus.
Na altura do nascimento, Ngai oferece a cada homem um espírito guardião, para afastar o perigo e acompanhá-lo na hora da morte. As pessoas más são conduzidas a um deserto, enquanto que as boas viajam até uma terra de ricas pastagens e abundante gado.
Os Laiboni são os líderes rituais e espirituais da sociedade Masai, cuja autoridade é baseada nos seus poderes místicos, medicinais e curadores. Exite um Laiboni por clã, que tem por função dirigir cerimónias e sacrifícios, curar pessoas de males físicos e mentais e providenciar conselhos aos mais velhos sobre assuntos comunitários. São também profetas e shamans. Não possuem poder político, mas controlam a separação entre o Homem e Deus (ou "o outro mundo"), lendo a mente e as intenções de Deus através da divinação, por exemplo, lendo pedras atiradas a partir do corno de um boi.
Mito Sobre a Origem da Morte
Ngai criou o primeiro guerreiro, Le-eyo e ofereceu-lhe um cântico mágico para que ele recitasse sobre as crianças mortas, de forma a trazê-las de volta à vida e torná-las imortais. No entanto, Le-eyo não entoou o cântico, até o seu próprio filho ter morrido. Mas já era demasiado tarde. Devido ao egoísmo de Le-eyo, a morte terá sempre poder sobre o Homem.

sexta-feira, 12 de março de 2010

MAGIC MOMENTS 98

DVD 5 - Dedicatórias Verdadeiramente Dedicadas
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Para todos os bailarinos deste mundo, de toda a espécie, feitio e formato:
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quinta-feira, 11 de março de 2010

PALAVRAS EMPRESTADAS 64


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"Three Rings for the Elven-kings under the sky,
Seven for the Dwarf-lords in their halls of stone,
Nine for Mortal Men doomed to die,
One for the Dark Lord on his dark throne
In the land of Mordor where the Shadows lie.
One Ring to rule them all, One Ring to find them,
One Ring to bring them all and in the darkness bind them
In the Land of Mordor where the Shadows lie."
Verso das lendas dos Elfos - The Lord of the Rings - J.R.R. Tolkien
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"Upon the hearth the fire is red,
Beneath the roof there is a bed;
But not yet weary are our feet,
Still round the corner we may meet
A sudden tree or standing stone
That none have seen but we alone.
Tree and flower and leaf and grass,
Let them pass! Let them pass!
Hill and water under sky,
Pass them by! Pass them by!
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Still round the corner there may wait
A new road or a secret gate,
And though we pass them by today,
Tomorrow we may come this way
And take the hidden paths that run
Towards the Moon or to the Sun.
Apple, thorn, and nut and sloe,
Let them go! Let them go!
Sand and stone and pool and dell,
Fare you well! Fare you well!
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Home is behind, the world ahead,
And there are many paths to tread
Through shadows to the edge of night,
Until the stars are all alight.
Then world behind and home ahead,
We'll wander back to home and bed.
Mit and twilight, cloud and shade,
Away shall fade! Away shall fade!
Fire and lamp, and meat and bread,
And the to bed! And then to bed!"
Bilbo Baggins - The Lord of the Rings - J.R.R. Tolkien
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"Farewell we call to hearth and hall!
Though wind may blow and rain may fall,
We must away ere break of day
Far over wood and mountain tall.
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To Rivendell, where Elves yet dwell
In glades beneath the misty fell,
Through moor and waste we ride in haste,
And wither then we cannot tell.
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With foes ahead, behind us dread,
Beneath the sky shall be our bed,
Until at last our toil be passed,
Our journey done, our errand sped.
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We must away! We must away!
We ride before the break of day!"
Merry e Pippin - The Lord of the Rings - J.R.R. Tolkien
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"Seek for the Sword that was broken:
In Imladris it dwells;
There shall be counsels taken
Stronger than Morgul-spells.
There shall be shown a token
That Doom is near at hand,
For Isildur's Bane shall waken,
And the Halfling forth shall stand."
Sonho de Boromir - The Lord of the Rings - J.R.R. Tolkien
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"Through Rohan over fen and field where the long grass grows
The West Wind comes walking, and about the walls it goes.
'What news from the West, O wandering wind, do you bring to me tonight?
Have you seen Boromir the Tall by moon or by starlight?'
'I saw him ride over seven streams, over waters wide and grey;
I saw him walk in empty lands, until he passed away
Into the shadows of the North. I saw him then no more.
The North Wind may have heard the horn of the son of Denethor.'
'O Boromir! From the high walls westward I looked afar,
But you came not from the empty lands where no men are.' "
Cântico de Aragorn para o defunto Boromir - The Lord of the Rings - J.R.R. Tolkien

quarta-feira, 10 de março de 2010

Fetiche #14

Fetiche
Nome masculino > 1. Objecto a que se presta culto por se lhe atribuir poder mágico ou sobrenatural > 2. figurado. aquilo a que se dedica um interesse obssessivo ou irracional > psicologia. objecto gerador de atracção ou excitação sexual compulsiva.
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"This made me reflect upon the fair skins of our English ladies, who appear so beautiful to us, only because they are of our own size, and their defects not to be seen through a magnifying glass, where we find by experiment that the smoothest and whitest skins look rough and course, and ill colored." - Jonathan Swift, Gulliver's Travels
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[Minúsculo]

1. Substantivo petit > 2. Seres vivos ou objectos inanimados cujo encanto reside precisamente na particularidade de serem infinitamente mais pequenos do que nós > 3. Rãs, sapos, girinos, bugs de toda a espécie e feitio, líquenes, insectos, pequenos detalhes minúsculos em que a natureza se revela minuciosamente sublime > 4. O misterioso encanto revelador do Micro através do Macro, porque não o conseguimos ver a olho nu > 5. O desvendar pormenorístico pela lupa, pela lente ou pelo microscópio, de um mundo que nem sequer imaginaríamos, sem as maravilhas da tecnologia > 6. Objectos de fascínio ininterrupto, desde os bancos da escola > 7. Se não fosse copywriter, teria sido bióloga - um dos meus prazeres de menina era recolher pequenas folhas de todos os formatos e feitios no parque infantil e um dos meus maiores objectos de fascínio eram pequenas poças de água doce ou salgada, pululantes de vida microscópica > 8. Continuo a desejar com todas as minhas forças que alguém um dia me ofereça uma daquelas famílias aquáticas que se criavam em aquários, publicitadas nos livros de quadradinhos do Tio Patinhas da minha infância (não me lembro do nome daquilo, por mais que tente ...) > 9. O indivisível, porque finito, talvez exerça fascínio porque no mundo Mega que vivemos tudo é infinitamente possível de dividir até à exaustão > 10. Existe poesia na queda de uma gota de água captada através de uma lente poderosa, que consegue contar todos os seus momentos infinitesimais em cinco centímetros de extensão > 11. Existe atracção por aquilo que pode ser igual a nós, mas liliputiano, como bem o comprovou Jonathan Swift quando fez o seu Gulliver gigante apaixonar-se pelo minúsculo povo de Lilliput > 12. A delicadeza a que nos obriga o minúsculo faz-nos sentir gigantes desengonçados diante de dedais de cristal, ou monstros fascinados por mundos inteiros contidos no interior de globos de vidro onde neva sempre que assim o desejarmos